AGECEF-BA visita agência da Caixa Paripe

A Caixa anunciou recentemente o fechamento de até 120 agências em todo o país. A unidade de Paripe é uma das que estão na lista. Atentos à situação de empregados e clientes, a AGECEF-BA, visitou o local, nesta quinta-feira (28/09), para ouvir bancários e população e tentar buscar soluções que minimizem o impacto na vida de trabalhadores e correntistas.

No bairro, o sentimento é de indignação. Inaugurada há cerca de 2 anos, a agência atende moradores de Tubarão, São Tomé de Paripe, Ilha de São João, Fazenda Coutos, Mapele, Alto de Coutos, entre outras. Portanto, fechar as portas significa deixar milhares de pessoas sem atendimento da Caixa. Só em Paripe, por exemplo, são cerca de 55 mil habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Tem mais. A agência, que antes funcionava sob um hotel com instalações bem precárias, conta hoje com uma boa estrutura física, capaz de prestar atendimento de qualidade. Sem falar que ainda resolve um problema histórico de êxodo de clientes para outras unidades de Salvador, muitas vezes causando transtornos para os cidadãos que tinham de se deslocar quilômetros para fazer uma operação.

O fechamento da unidade ainda prejudica o comércio local, que certamente vai perder negócio e dinheiro, afinal muita gente que faz transação na Caixa gasta o dinheiro na região. A AGECEF-BA vê a decisão da direção da empresa com muita preocupação. O entendimento é de que a agência deve permanecer no bairro, tão carente de serviço bancário e que precisa de vida própria.

Destaca ainda que a migração de clientes para a unidade Praça da Revolução, certamente vai sobrecarregar o fluxo do atendimento, já que o espaço físico é limitado, aliado ao fato de que menos de 50% dos empregados serão para lá remanejados.

Outras visitas

A AGECEF-BA também visitou a agência Praça da Revolução, que abrigará as atividades de Paripe, para acompanhar os impactos da mudança. Outras unidades previstas para fechar serão percorridas nos próximos dias.

Redação AGECEF/BA