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Diferença salarial de gênero só deve acabar em 2047

Estudo feito pela Oxfam Brasil revela que a desigualdade salarial entre homens e mulheres vai persistir por, pelo menos, 30 anos, ou seja, 2047. O relatório mostra que há 20 anos elas recebiam 40% do rendimento deles. Em 2015, ano utilizado para o levantamento de dados, recebem 62%.

A renda média dos trabalhadores do sexo masculino naquele ano era de R$ 1.508,00. Já a delas não passava de R$ 938,00. Com relação aos cargos, o estudo revela que as mulheres são mais numerosas (65%) na faixa de renda mais baixa - 1,5 salário mínimo. Na faixa superior, acima de 10 salários mínimos, há dois homens para cada mulher em média.

O levantamento mostra ainda que a população 10% mais rica do país paga uma parcela menor da renda com tributos do que os 10% mais pobres, que gasta 32% de tudo o que recebe em tributos, enquanto quem está no topo da pirâmide destina apenas 21% da renda.

Os negros e as mulheres são mais penalizados, revela a Oxfam. Eles somam três de cada quatro brasileiros na faixa menos favorecida. Na outra ponta, os homens brancos são dois em cada três dos 10% mais ricos.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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