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Empregados cobram respeito da Caixa

Em negociação realizada nesta terça-feira (15/08), a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) cobrou da direção da empresa a revogação de todas as medidas que prejudicam os bancários, os clientes e compromete a eficiência do banco público.

Sobre os dados detalhados do processo de reestruturação, nada foi apresentado. Os empregados querem saber exatamente as áreas que vão fechar, o número de trabalhadores atingidos e, se houver transferência, como será. A CEE reafirmou ainda posicionamento contrário à reestruturação.

O processo reduz o quadro de pessoal que pode chegar a menos de 90 mil até o fim do ano, o fechamento de departamentos - que vão sair de 424 para 293 até março de 2018 - e de áreas estratégicas, como as gerências de filiais. Das 16 existentes, apenas cinco vão continuar, nenhuma no Nordeste.

Sobre o RH 037 - normativo editado recentemente que prevê a contratação de bancário temporário - a direção da Caixa reafirmou não ter intenção de contratar terceirizados, mas não se posicionou sobre a revogação, o que é muito estranho.

Outra demanda sem resposta foi a verticalização, que também prejudica bancários e clientes, sobretudo de baixa renda. A CEE questionou a falta de informação sobre o fechamento de agências, questão ligada diretamente à verticalização, e os representantes do banco falaram que estudam fechar cerca de 100 unidades, no entanto, não entraram em detalhes.

O descomissionamento arbitrário, feito muitas vezes como forma de retaliação, foi abordado. Há denúncias de que a Caixa utiliza o motivo 8 - um descomissionamento a interesse da gestão - para extinguir a função de vários empregados. Um desrespeito a quem dedica a vida ao banco. A CEE pediu ainda a suspensão do programa GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas). Sobre a demanda, a empresa se comprometeu em prestar informações claras até o fim deste mês.

Outro assunto muito importante e bem discutido foi a FUNCEF. Os empregados reivindicam negociação sobre a questão do contencioso da Fundação. O entendimento é de o problema do déficit está no passivo trabalhista gerado pela Caixa e que a FUNCEF não cobra. A CEE quer que o banco apresente solução para ser negociada.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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