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Privatização da Lotex é uma ameaça aos programas sociais

A determinação do governo federal em concluir a privatização da Lotex deve ser concretizada até o fim do ano. Operada exclusivamente pela Caixa, a Loteria Instantânea é responsável por repassar recursos a programas de inclusão social nas mais diversas áreas, como cultura, esporte e educação. Entre 2011 e 2016, arrecadou R$ 60 bilhões, dos quais R$ 27 bilhões foram destinados para projetos de inclusão social.

Para se ter ideia, dos R$ 12,9 bilhões arrecadados no ano passado pelas loterias, R$ 4,8 bilhões foram repassados para programas sociais, sendo 45,4% para a seguridade social, 19% para o FIES, 19,6% para o esporte nacional, 7,5% para o Fundo Nacional de Cultura e 0,4% para o Fundo Nacional de Saúde. Recursos importantes que não existiriam se a Caixa fosse um banco privado.

Por isso, é fundamental que a sociedade defenda a instituição financeira 100% pública. A privatização da Lotex é apenas uma das muitas iniciativas que têm como objetivo enfraquecer a Caixa. Outras medidas que estão sendo tomadas prejudicam muito o banco, embora boa parte da população desconheça. A redução do quadro de pessoal, a extinção de funções e de departamentos, o fechamento de agências, são algumas ações que comprometem a instituição financeira.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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