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Na Caixa, resistência contra o desmonte

A semana começou com mais um duro golpe da Caixa contra os empregados. O novo processo de reestruturação que visa o fechamento de 131 unidades internas e administrativas em todo o país (saindo de 424 para 293) e a redução do quadro de pessoal deixou os bancários inseguros.
Mas a resistência é fundamental para evitar a privatização da empresa.
Por meio de carta, o Conselho Diretor enumera diversos cortes na estrutura do banco público. A medida atinge sete vice-presidências: Vilop (Logística), Vigov (Governo), Vihab (Habitação), Vifug (Fundos de Governo), Vific (Finanças e Controladoria), Vipes (Gestão de Pessoas) e Vitec (Tecnologia da Informação). Também extingue funções de, possivelmente, 500 empregados e prevê o encerramento de até 120 agências até 2018.
Para atender a essa redução de custos, a Caixa pretende unificar e padronizar os processos com as Centralizadoras, que vão absorver as demandas das unidades fechadas. Para os empregados atingidos, a direção do banco afirma que vai assegurar dois meses adicionais e incorporar a função dos que atendem aos pré-requisitos, além de abrir PSI (Processo de Seleção Interno) para qualquer vice-presidência.
Por último, a promessa da Caixa é disponibilizar um Comitê Nacional de Realocação para auxiliar os trabalhadores nas mudanças. Nada que minimize o desrespeito.
Redação AGECEF/BA
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