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Bancos cortam mais de 10 mil empregos no semestre

Os bancos fecharam 10.752 postos de trabalho no primeiro semestre deste ano. Somente a Caixa eliminou 4.429 vagas no período. Os dados são do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

A tendência é o número crescer no segundo semestre, por conta dos planos de desligamento voluntário. A Caixa, que está com um PDVE (Plano de Desligamento Voluntário Extraordinário) aberto, espera a adesão de 5,4 mil empregados. A expectativa é chegar ao número de 10 mil vagas fechadas, como pretendia no primeiro plano de desligamento, aberto no início do ano.

Outro gigante do setor, o Bradesco, também quer reduzir o quadro de funcionários por meio do PDV. Embora não tenha se pronunciado oficialmente sobre a expectativa de adesão, na imprensa circula informação de que seriam 5 mil, podendo chegar a 10 mil.

Ao contrário do número de empregos, o lucro das instituições financeiras segue em curva ascendente. BB, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander obtiveram lucratividade de R$ 17,6 bilhões entre janeiro e junho passado. Aumento de 30% ante 2016.

Brasil

Em todo o país, o número de postos de trabalho deve reduzir com a aprovação das reformas do governo de Michel Temer. Primeiro foi a lei da terceirização, que libera a prática até na atividade-fim das empresas. Depois, a reforma trabalhista, que praticamente acaba com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

No acumulado de 12 meses - junho de 2016 a junho de 2017) - o saldo de empregos no Brasil é negativo. No período, foram eliminados 749.060 postos de trabalho. Os dados do CAGED mostram ainda redução no rendimento dos trabalhadores. Em junho, os admitidos ganhavam, em média, 53% do salário dos desligados. A tendência é só piorar.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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