Reunião na AGECEF-BA debate Caixa e Brasil

Em reunião bastante participativa, nesta terça-feira (18/07), na AGECEF-BA (Associação de Gestores da Caixa), os gestores fizeram uma profunda análise sobre as mudanças nas relações de trabalho com a sanção da reforma trabalhista e o mais novo processo de reestruturação, divulgado de surpresa pela Caixa no início desta semana.

As medidas anunciadas pela direção do banco preveem o fechamento de unidades, redução do quadro de empregados com a abertura de mais um PDVE (Plano de Desligamento Voluntário Extraordinário), extinção de funções e perda de gratificações.

Diante do cenário, os empregados devem ampliar a unidade, sempre ao lado das entidades representativas dos trabalhadores. O diretor de comunicação da AGECEF-BA, Paulo do Amor Divino, alertou. "Nunca vi nada tão sério como o que vivemos agora, dentro e fora da Caixa".

Presente no debate, o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, foi enfático. "Hoje, o que está em jogo é a sobrevivência da Caixa". Ele destacou as conquistas obtidas pelos empregados que, a partir de 2003, viram o quadro de pessoal sair dos 66 mil para 103 mil, e os salários terem aumento acima da inflação. Hoje, o cenário é outro.

No contexto nacional, a situação não muda. O cenário também é de perdas com a aprovação da reforma trabalhista. A medida deixa o trabalhador vulnerável. O advogado Arnaldo Costa Júnior ressalta: "a intenção é individualizar o trabalhador, para que perca poder de negociação. Mas, o momento exige coragem e ação coletiva". Doutor Arnaldo Costa Júnior ainda orientou os gestores presentes a não assinarem nada que possa prejudicá-los.

A reunião foi integralmente transmitida pelo Facebook, TVAGECEF/BA. Os associados que desejarem acessar ao conteúdo dessa e outras atividades, podem solicitar acesso diretamente à AGECEF.

Redação AGECEF/BA