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Nova reestruturação na Caixa

A semana começou com muitas surpresas para os empregados da Caixa. Depois de anunciar mais um PDVE (Plano de Desligamento Voluntário Extraordinário), a direção da empresa acaba de informar um novo processo de reestruturação.

Além do corte de pessoal, as medidas preveem o fechamento de 131 unidades internas e administrativas em todo o país. Os atuais 424 departamentos vão cair para 293. A previsão é de que toda a reestruturação seja finalizada em março de 2018. O comunicado foi feito nesta segunda-feira (17/07).

A medida prevê ainda a extinção de funções. Especula-se que 500 empregados, em média, percam as gratificações. Para amenizar os impactos na vida dos trabalhadores, a Caixa deve oferecer dois meses adicionais de incorporação de função, manutenção da bolsa de graduação, pós-graduação e idiomas.

A atitude é vista como grande desrespeito aos bancários que dedicam a vida à empresa. Tem mais, dois meses é muito pouco para uma família se restabelecer. Ainda, de acordo com a nota, os empregados atingidos pela reestruturação poderão fazer o PSI (Processo de Seleção Interno) para qualquer vice-presidência sem nenhum tipo de trava e terão prioridade na realocação.

O banco também vai fechar até o primeiro semestre de 2018 entre 100 e 120 agências em todo o país. As primeiras unidades encerram as atividades já a partir de agosto. Entre os critérios para o encerramento, estão aquelas que dão prejuízo, as que não dão lucro e, por fim, as que dão resultado abaixo do esperado. A Caixa tem ao todo 4,2 mil agências e postos de atendimento em todo o Brasil. É mais um duro golpe que o governo Temer dá nos empregados e na população.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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