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Reforma trabalhista aguarda sanção

Não adiantaram os alertas dos especialistas nem as manifestações da população. A reforma trabalhista, que acaba com a CLT, foi aprovada pelo Senado Federal na noite desta terça-feira (11/07) e agora segue para sanção presidencial.

O projeto que altera mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho recebeu 50 votos a favor e 26 contra. Muito polêmica, a proposta teve todos os destaques recusados. A promessa do governo era fazer mudanças por meio de Medida Provisória, para evitar que voltasse à Câmara, atrasando a tramitação.

Mas, horas depois de a reforma ser aprovada, a conversa mudou completamente. O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já não esconde o desejo de puxar o tapete de Michel Temer fazendo-o provar do próprio veneno, anunciou para o mercado e o próprio presidente da República que não vai aceitar nenhuma MP enviada pelo Executivo.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Rodrigo Maia foi além. Disse que não participou de acordo e que a ideia é reformar o Brasil. As mudanças nas leis trabalhistas são só o começo. Tem ainda a Previdência. Entre as medidas revolucionárias defendidas por Maia está, por exemplo, a liberação para que mulheres grávidas trabalhem em locais insalubres, ou seja, precário.

Também aumenta a jornada de trabalho para até 12 horas, compromete férias, 13º salário, FGTS e dificulta o acesso à Justiça. O Ministério Público do Trabalho considera a proposta inconstitucional e a OIT (Organização Internacional do Trabalho) diz que viola acordos internacionais assinados pelo Brasil.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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