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OIT alerta. Reformas não geram emprego

A reforma trabalhista fragiliza a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e não gera empregos, como argumenta o governo de Michel Temer. A conclusão é da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que, em estudo, mostra que os 111 países que adotaram medidas de austeridade entre 2008 e 2014 tiveram aumento do número de desempregados.
Segundo o levantamento, o menor nível de proteção ao emprego facilitou o processo de demissões. Caso a reforma trabalhista, prevista para ir a votação no plenário do Senado na terça-feira (11/07), seja aprovada, pode agravar ainda mais a crise na economia nacional.
A Espanha é um bom exemplo dos prejuízos que as mudanças na legislação podem causar. Os contratos indeterminados tiveram redução de 265 mil. A reforma aumentou também em 100 mil os contratos temporários e 300 mil os contratos a tempo parcial.
Na prática, segundo mostra o estudo, houve maior precariedade, com o aumento dos contratos temporários, jornadas longas, trabalho menos qualificado e salários menores. É o que espera o Brasil, caso a reforma trabalhista passe pelo Congresso Nacional.
Redação AGECEF/BA
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