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Plano de demissão coloca empresas públicas em risco

O atual governo age rapidamente para reduzir o quadro de pessoal nas empresas públicas. A intenção seria abrir caminho para a privatização. Com os novos programas de demissão voluntária, a expectativa é de que 55 mil postos de trabalho sejam fechados nos próximos meses.

A Caixa está na lista. Dados da própria empresa revelam que em 2013 foram contratados 8 mil empregados, fechando o ano com 101.500 bancários. Mas, a partir de 2014 a política começou a “desandar” e em setembro do ano passado o número havia caído para 95.100.

O corte atingiu também os estagiários e aprendizes, que saíram de 16.300 para 14.800 no mesmo período. A meta do governo agora é de que 10 mil empregados participem do plano de demissão voluntária.

Outro gigante do setor, o Banco do Brasil passa pelo mesmo processo. A instituição financeira já havia reduzido o quadro de pessoal de 111.628 para 109.159 entre 2014 e setembro de 2016. Com o plano extraordinário de aposentadoria incentivada, aberto no fim do ano passado, mais de 9 mil vagas foram cortadas.

Empresas públicas de outros setores seguem a mesma política. É o caso da gigante Petrobras que eliminou 16 mil postos de trabalho depois de dois programas de incentivo ao desligamento voluntário. Os Correios também estão com plano de demissão aberto. A expectativa é de que 8,2 mil funcionários participem. É preciso ficar de olho aberto.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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