Desmonte da Caixa em ritmo acelerado

A atual administração da Caixa tem acelerado o processo de desmonte do banco público. As agências que não batem meta estão tendo o quadro de pessoal reduzido, piorando o atendimento ao cliente e aumentando a sobrecarga de trabalho.

A medida pode fragilizar a imagem da instituição financeira, principal mantenedora dos programas de inclusão social e fundamental para o desenvolvimento do país. A política de sucateamento tem sido motivo de protestos por todo o Brasil.

A intenção é alertar a população para os riscos que um possível desmonte pode causar. A nova medida, chamada de verticalização, prevê o redirecionamento dos empregados.

Desta forma, os bancários que hoje prestam atendimento direto aos clientes serão direcionados para prospecção de correntistas de alta renda e para venda de produtos, deixando os clientes mais carentes sem serviço de qualidade. Uma política bem semelhante à dos bancos privados.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) alerta que, além de acabar com a função social da Caixa, a mudança ameaça as carreiras dentro da empresa. O assunto será colocado em pauta durante a reunião marcada para o dia 24 de janeiro.

Redação AGECEF/BA