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Depressão atinge 10% dos desempregados, diz IBGE

Estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho em 2013 sofriam de algum tipo de depressão. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (30/06), fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde 2015 - Indicadores de Saúde e Mercado de Trabalho.

Naquele ano, segundo o IBGE, o Brasil 200,6 milhões de habitantes e 160 milhões integravam o grupo da População em Idade Ativa (PIA). Entre as pessoas ocupadas o percentual de depressão cai para 6,2%.

A pesquisa mostra ainda que 12,6% da população acima de 18 anos e que estavam sem trabalho tomavam algum remédio para dormir. As mulheres que se enquadram no perfil (18 anos ou mais) são as que mais sofrem com a doença - 10,1%.

Foram levados em consideração para análise do dados: aposentados, estudantes, pessoas que desistiram temporariamente de procurar emprego em razão de dificuldades momentâneas do mercado e ainda mulheres que decidiram se dedicar aos filhos e ao lar.

A gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Maria Lúcia Vieira, admitiu que a depressão pode estar ligada diretamente à idade do trabalhador. "O que a gente identificou é que, conforme a idade, cresce o percentual de pessoas que apresentavam algum tipo de depressão".

Doenças crônicas

O estudo constata que a prevalência de três doenças crônicas com maior incidência na população (hipertensão arterial, colesterol alto e dor nas costas) é bem maior entre a população ocupada do que entre os desempregados.

Entre as doenças mais presentes, especialmente entre as pessoas de 65 a 74 anos de idade, se destaca a hipertensão arterial (52,7%). em seguida aparecem problemas crônicos de coluna ou costas (28,9%) e colesterol alto (25,5%).

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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